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quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Meia sem par
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Cedo ou tarde...
Carta pra você
segunda-feira, 30 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Sorrir quando a dor te torturar...
Desculpem pela ausência, mas estava ausente no meu próprio eu.
Sou muito engraçada, as pessoas dizem isto. Mas acho que elas pensam que sou assim o tempo inteiro.
Um dia quando estava vestida de palhaço, uma senhora me disse, você é um palhaço maravilhoso, mas, de olhos tristes. Nunca mais esqueci isto. Acho que ela viu de verdade quem realmente sou. Por fora um turbilhão de alegrias e por dentro um mar de tristezas. Não sei o por que de ser assim, mas eu sou assim.
Sempre sorri, quando na verdade, queria chorar. Acho que a vida me fez assim, aprendi com meus pais essa façanha, pois eles sorriram sempre ao longo desta vida, mesmo quando os problemas pesavam demais sobre seus ombros. E hoje, quando penso em meu pai, tenho o olhar cheio de lágrimas, mas lembro dele com alegria. Afinal, o que é ser feliz. Agora mesmo pensei em uma música do Fagner que começa assim: " Quando penso em você, fecho os olhos de saudades..."
Saudades dos três patetas, da minha infância, do meu pai. Por isso estive ausente. Convivendo com a saudade. A saudade tem me acompanhado todos esses dias, as vezes me deixa derrubada no chão, as vezes me faz olhar o horizonte e apenas lembrar, lembrar..., as vezes ela me faz fugir pra um lugar distante, eu vou correndo pra esse lugar, pois sei que meu pai está lá, mas quando retorno dessa viagem, retorno chorando, por te deixado ele lá, nas minhas lembranças. Sei que as lembranças estão em meu interior. Como chegar ao meu interior? Meditando? Será?
Mas estas lembranças são coisas que ocorreram e não se atualizam. Queria saber como ele está hoje, se comeu e ficou com vontade de comer uma manga, se a barba cresceu ou se ele tirou porque está calor, se ele ainda está com aquela dor na perna, se conseguiu encontrar as peças pra Rural dele...
Por que as lembranças são fatos ocorridos e não fatos presentes? Por isso volto das lembranças sempre chorando.
Bem, a Cláudia que todo mundo conhece, é desbocada, falo de sexo até com a avó, brinca de rolar no chão com os sobrinhos, ama os cachorros, prefere comer no quilo ao invés do restaurante granfino, é palhaça, chora quando tem que chorar e agora está chorando constantemente.
Acho que é assim, os três patetas choram, os trapalhões choram, casseta e planeta choram, Tiririca chora , seu Fernando chorou e eu choro por ele.
Até quando? Até o dia em que vier o motivo pelo qual ele sempre me fez sorrir.
O dia em que ele voltar a existir pra eu novamente.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Cedo demais...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Somente Hoje
Hoje a luz do presente dia como este dia em toda minha vida, terás este somente.
Recorda isso e atende todo bem que desejes fazer. Prestação de serviço em socorro de alguém, atenção no dever, Felicidade, Paz, Esperança e Carinho. Que aspires a plantar em lances do caminho, alegria, favor, dádiva que pretendas ofertar. Relações que precisas recompor, gentilezas no lar, trabalho mais singelo e aquele que mais custe revisão, reajuste corrigida, perdão. Provas de estima e consideração, apoio espiritual em simples frases nas tarefas que abraces e abençoe que nada disso atrase, nem deixes que fazer pra depois, porque o tempo não volta. Contando sempre aquilo que se fez .
E dia igual a hoje só terás uma vez.
Francisco Cândido Xavier
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Nosso maior tesouro
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Deus nos dá sinais, mas não somos sábios para entender
Tem alguma coisa aqui dentro me dando um aperto
Esse mês, essa semana, esse dia, estou com um aperto no meu coração. É como a foto desse cartaz do filme central do Brasil, eu tô querendo colo, querendo carinho. Mas não aquela simples passada de mão em meu cabelo, eu quero alguém que me escute com atenção e que se não tiver nada pra dizer, que apenas fique ao meu lado sentindo meu coração bater.
Tenho saudades da minha infância, saudades dos dias na casa dos meus pais, pois mais simples e modesta que a vida fosse, tinha um ambiente de amor cultivado pelo carinho que vinha através das mãos de minha mãe.
Minha mãe fazia nossos pijamas de flanela, ela mesma costurava com uma máquina que ganhou de seu pai quando era criança. Ela fazia as cortinas de casa, nossos lençóis, nossos vestidinhos e ainda as roupinhas de bonecas. Meu pai , um caminhoneiro que corria o Brasil para trazer o sustento pra casa e conseguiu realizar o que ele não conquistou pra si, ele formou os três filhos na faculdade, e isso no tempo em que faculdade era coisa de filho de rico, pois ainda não existia o prouni e nem essas faculdades baratinhas.
Acho que tenho saudades de tudo. Do bolo da minha mãe, do abraço do meu pai, da sopa quente em dias frios, do convívio com meus irmãos.
Tem alguma coisa aqui dentro me dando um aperto . A calmaria, o remédio não está aqui em minha casa, ficou lá, na casa da minha mãe.
Acho que aqui em casa, eles não conhecem a verdadeira pessoa que existe em mim, por isso que eles não me dão o remédio que eu preciso.
Estou auto medicando meu interior passeando por blogs com paisagens distantes e histórias de pessoas que não conheço, mas me encontro nesses meus passeios.
Enquanto o remédio não vem, eu vivo!