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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Cedo demais...

Cedo Demais...

É tão estranho, os bons morrem jovens!Assim parece ser quando me lembro de você. Que acabou indo embora cedo demais...Eu continuo aqui com meu trabalho e meus amigos, E me lembro de você em dias assim:Um dia de chuva, um dia de sol. E o que sinto eu não sei dizer...Era assim todo dia de tarde, a descoberta da amizade. Até a próxima vez. É tão estranho, os bons morrem antes! Me lembro de você e de tanta gente Que se foi cedo demais... E cedo demais eu aprendi a ter tudo que sempre quis Só não aprendi a perder Mas perdemos você Cedo demais...
Renato Russo
Meu querido e amado Pai
Tenho chorado todos os dias de tanta saudade. Tento explicar em palavras para as pessoas o que acontece comigo quando penso no senhor, mas elas não compreendem. Sei meu Pai, que com certeza você me compreenderia e mesmo que não concordasse comigo, tenho certeza que me abraçaria e beijaria minha cabeça e ficaria ali me confortando assim como sempre fez. Meu pai, quando penso em ti, meu coração acelera, tenho medo, falta de ar e desespero. Me sinto uma criança perdida no meio da multidão. Sabe meu Pai, eu sempre te amei. Em todos os momentos em que você viveu para nós, eu te amei. Te amei quando chegava do trabalho naquele caminhão, todo sujo de óleo diesel e sempre com aquela força de um cara valente. Te amei mesmo quando chegava em casa trocando as pernas de tão embriagado. Te amei quando me colocou de castigo. Te amei quando foi severo comigo e também te amei quando defendeu aquele cavalo que estava sendo surrado pelo seu dono na rua de nossa casa. Sabe pai, te amei quando você me levou na escola e me comprou um doce e pediu para não dizer pra mamãe. Te amei quando me levou no cinema para ver os trapalhões, quando me levou no parquinho lá na Av. Amador Bueno, amei todos os passeios. Te amei quando dançou comigo todos os forrós da vida, não encontrarei jamais outro dançarino igual. Te amei meu pai quando me contou piadas. Te amei por me incentivar a fazer faculdade e sempre querer o melhor pra eu. Amei aprender a gostar dos animais junto à você. Te amei por entrar comigo na igreja e me entregar nas mãos do meu marido. Te amei quando estava comigo em todas as minhas conquistas. Te amai por ser o avô maravilhoso que foi pra minha filha e todos os netos. Te amei por ter me acompanhado no trabalho fazendo entregas e me levado por caminhos onde jamais havia andado . Te amei por ter me ajudado na manutenção da minha casa e te amei pelo caminho de pedrinhas que fez no meu jardim. PAI QUERIDO, EU TE AMEI por ter me permitido cantar pra você naquele hospital onde ali você se encontrava nas suas últimas horas de vida, PAI, EU TE AMO E SEMPRE TE AMAREI, e um dia nos encontraremos e daremos aquele abraço apertado e mataremos toda essa saudade que está doendo aqui em meu peito. Esteja sempre comigo e eu sempre estarei contigo.
De sua filha Cláudia Souza de Oliveira

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Somente Hoje

Somente hoje...
Hoje a luz do presente dia como este dia em toda minha vida, terás este somente.
Recorda isso e atende todo bem que desejes fazer. Prestação de serviço em socorro de alguém, atenção no dever, Felicidade, Paz, Esperança e Carinho. Que aspires a plantar em lances do caminho, alegria, favor, dádiva que pretendas ofertar. Relações que precisas recompor, gentilezas no lar, trabalho mais singelo e aquele que mais custe revisão, reajuste corrigida, perdão. Provas de estima e consideração, apoio espiritual em simples frases nas tarefas que abraces e abençoe que nada disso atrase, nem deixes que fazer pra depois, porque o tempo não volta. Contando sempre aquilo que se fez .
E dia igual a hoje só terás uma vez.

Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Nosso maior tesouro


Que Deus não permita que eu perca o romantismo, mesmo sabendo que as rosas não falam...
Que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que o futuro poderá não ser tão alegre...
Que eu não perca a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é em muitos momentos dolorosa...
Que eu não perca os grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles podem acabar indo embora de nossas vidas.
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer ou retribuir.
Que eu não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...
Que eu não perca a vontade de amar, mesmo sabendo que as pessoas que eu amo, podem não sentir o mesmo sentimento por mim.
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo poderão escurecer meus olhos.
Que eu não perca a garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...
Que eu não perca a razão, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...
Que eu não perca o sentimento de justiça, mesmo correndo o risco de ser o prejudicado.
Que eu não perca o meu forte abraço, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma.
Que eu não perca o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes poderá me exigir esforços incríveis para manter a sua harmonia...
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e rejeitado...
Que eu não perca a vontade de ser grande, mesmo sabendo que o mundo é pequeno e acima de tudo, que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente e que um grão de alegria e esperança dentro de cada um de nós, é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor.
Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Deus nos dá sinais, mas não somos sábios para entender


13/11/08
Tem alguma coisa aqui dentro me dando um aperto

Esse mês, essa semana, esse dia, estou com um aperto no meu coração. É como a foto desse cartaz do filme central do Brasil, eu querendo colo, querendo carinho. Mas não aquela simples passada de mão em meu cabelo, eu quero alguém que me escute com atenção e que se não tiver nada pra dizer, que apenas fique ao meu lado sentindo meu coração bater.
Tenho saudades da minha infância, saudades dos dias na casa dos meus pais, pois mais simples e modesta que a vida fosse, tinha um ambiente de amor cultivado pelo carinho que vinha através das mãos de minha mãe.
Minha mãe fazia nossos pijamas de flanela, ela mesma costurava com uma máquina que ganhou de seu pai quando era criança. Ela fazia as cortinas de casa, nossos lençóis, nossos vestidinhos e ainda as roupinhas de bonecas. Meu pai , um caminhoneiro que corria o Brasil para trazer o sustento pra casa e conseguiu realizar o que ele não conquistou pra si, ele formou os três filhos na faculdade, e isso no tempo em que faculdade era coisa de filho de rico, pois ainda não existia o prouni e nem essas faculdades baratinhas.
Acho que tenho saudades de tudo. Do bolo da minha mãe, do abraço do meu pai, da sopa quente em dias frios, do convívio com meus irmãos.
Tem alguma coisa aqui dentro me dando um aperto . A calmaria, o remédio não está aqui em minha casa, ficou lá, na casa da minha mãe.
Acho que aqui em casa, eles não conhecem a verdadeira pessoa que existe em mim, por isso que eles não me dão o remédio que eu preciso.
Estou auto medicando meu interior passeando por blogs com paisagens distantes e histórias de pessoas que não conheço, mas me encontro nesses meus passeios.
Enquanto o remédio não vem, eu vivo!
Dia 13 de Novembro, eu amanheci com uma angústia, uma dor forte no peito, uma sensação igual aquela que sentimos no dia de fazer alguma prova, então eu telefonei pra minha mãe e disse : _ Mãe, eu com angústia, tenho a sensação de que algo muito ruim está para acontecer com nossa família . E então chorei e minha mãe logo pensou que algo fosse acontecer com minha irmã ou meu irmão no trânsito de São Paulo. Minha mãe pediu para que eu rezasse e ficasse bem.
Fui então para o escritório e comecei a escrever no meu blog este texto acima com o título : " Tem alguma coisa aqui dentro me dando um aperto". Escolhi a foto do filme Central do Brasil, pois a personagem Dora, vivida pela atriz Fernanda Montenegro, leva a criança ao encontro de seu pai. Pois bem, digitei o texto e publiquei. Dias depois ao reler o texto, achei que o texto iria mostrar as pessoas que eu era uma pessoa extremamente carente e talvez imatura, então joguei o texto para o rascunho.
Pois bem, dias se passaram, meu marido escolheu a data da confraternização da empresa para dia 13 de Dezembro, eu então disse à ele que esta data era triste, ele pensou que era bobagem e disse que era a melhor data.
Mas o destino está aí, dia 13 de Dezembro, um mês depois da publicação do meu texto (13 de Novembro), foi a última vez que estive com meu pai. Meu pai faleceu na virada do dia 13 para o dia 14 de Dezembro e me deixou o aperto aqui dentro do meu peito. Todos aqueles que tiverem um pouco de sensibilidade, poderão ver que esse texto expressa talvez uma premunição dos fatos que iriam acontecer na virada do dia 13 para o dia 14 de Dezembro.
Acho que Deus me mandou a notícia, mas eu com minha pouca sabedoria, não pude entender o que Deus me disse. Hoje eu escuto meu coração, pois sei que Deus me manda sinais.
Obrigada a todos que de alguma forma confortaram minha família e também a todos do Hospital Santa Marcelina do bairro de Itaquera - São Paulo, agradeço desde o pessoal da portaria, limpeza, auxiliares de enfermagem, equipe médica e principalmente as Irmãs Marcelinas que souberam dizer a palavra certa nos momentos de dor.