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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pra você


A coisa mais fácil – Errar
O maior obstáculo – O medo
A raiz de todos os males – O egoísmo
A distração mais bela – O trabalho
A pior derrota – O desânimo
Os melhores professores – As crianças
A primeira necessidade – Comunicar-se
O que mais poderá lhe fazer feliz – Ser útil aos demais
O maior mistério – A morte
O pior defeito – A inveja
A pessoa mais perigosa – A mentirosa
O pior sentimento – O rancor
O presente mais belo – O perdão
O mais imprescindível – O lar
A rota mais rápida – O caminho certo
A sensação mais agradável – a paz interior
A proteção efetiva – O sorriso
O melhor remédio – O otimismo
A maior satisfação – O dever cumprido
A força mais potente do mundo – a fé
As pessoas mais necessárias – Os pais
A mais bela de todas as coisas – O amor

Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Frio


Nesses dias frios a vontade que dá é de não sair da cama. Talvez quem sabe ficar no sofá assistindo sessão da tarde embaixo do cobertor bem quentinho.
à noite que tal tomar aquela sopa que só sua mãe sabe fazer?
Como é bom ser criança e ser sempre acolhido e protegido!
Se eu pudesse voltar no tempo e vestir o pijama de flanela que minha mãe costurou pra mim... e a papinha de aveia, essa é de dar água na boca! Bem, só minha mãe mesmo para saber como cuidar bem de quem se quer bem.
Nos dias frios, como seria bom se eu pudesse deixá-la me dar banho e depois me passar talco e me vestir uma malha bem quentinha.
Agora eu sou mãe e tenho que ser pelo menos 50% do que minha mãe foi e é pra mim.
"Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro e o pensamento lá em você e eu sem você não vivo."

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Regresso


Eu cheguei em frente ao portão.
Meu cachorro me sorriu latindo.
Minhas malas coloquei no chão.Eu voltei!...
Tudo estava igual Como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei!...
Eu voltei! Agora prá ficar
Porque aqui!
Aqui é meu lugar
Eu voltei pr'as coisas Que eu deixei
Eu voltei!...
Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz Entrar primeiro
Todo meu passado iluminei
E entrei!...
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntarPor onde andei?
E eu falei!...
Onde andei! Não deu para ficar
Porque aqui! Aqui é meu lugar
Eu voltei! Pr'as coisas que eu deixei
Eu voltei!...
Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém a minha espera
Passos indecisos caminhei
E parei!...
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei!...
Eu voltei!
Agora prá ficar
Porque aqui! Aqui é o meu lugar
Eu voltei! Pr'as coisas que eu deixei
Eu voltei!..
Eu parei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo!
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos
Essa música representa bem o estado de espírito em que me encontro depois de saber que a viagem do meu pai terminou.
Eu sei que tenho que continuar nessa viagem, me sinto viajando sozinha, mesmo sabendo que há muitos passageiros comigo nessa viagem, mas estou somente a olhar pela janela a paisagem da viagem sem conversar com ninguém, fico só pensando, penso o tempo inteiro, até dormindo eu penso e acordo bem cansada.
Esses dias fiquei tão triste que chorei. Então, perguntei ao meu pai onde ele estava para me proteger daquela dor que eu estava sentindo naquele momento, pois sempre que tinha medo era nele que eu pensava... era como a Doce Poly chamando o Vira-lata. (Onde , onde o meu Vira-lata foi? "Todo problema acabou, o Vira-lata chegou!")
Fiquei tomando meu leite quente e chorando, depois adormeci.
Na noite seguinte eu sonhei com meu pai.
Ele estava me levando pra casa dirigindo meu carro, de repente percebi que os olhos dele pareciam cansados, como se ele fosse adormecer.
Perguntei se ele estava bem, e ele me disse que sim, mas seu rosto continuou a demonstrar fraqueza e então ele encostou o carro e me disse:
" Filha, agora é com você...a direção da nossa vida está nas suas mãos"
Então eu disse: Mas eu não posso pai, eu tenho medo!
Ele disse:
" Você consegue! Vai filha"
Então ele passou para o banco do carona e eu peguei a direção com medo.
Fui dirigindo devagar e com muita atenção... e quando olhei para o lado ele dormia, parecia que havia partido.
Acho que essa foi a resposta do pai para noite em que chorei e chamei por ele.
Penso que ele quer que eu siga sem medo, ele estará ao meu lado, mas somente eu posso me defender.
Portanto estou tomando a direção da minha vida agora, com muitas saudades dele, mas seguindo na viagem evoluindo meu espírito, plantando minhas sementinhas para dar bons frutos.