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segunda-feira, 30 de março de 2009


Tem hora que bate uma tristeza tão grande,Que eu não sei o que fazer e nem pra onde ir.É tanta coisa que eu queria dizer, mas não tem ninguém pra ouvir.E eu choro, sem ninguém ver.Choro por tudo que a gente não teve, por tudo que a gente não realizou, choro porque sei que ainda te amo e você me amou...E ama.Choro por tudo, se assim for preciso. Choro porque sei que ainda te quero, choro por tudo e por tudo lhe digo, te espero, te amo...te amo.Eu choro.Pai, este mês será um mês difícil, pois seria o nosso mês e eu iria acordar com você no telefone cantando pra eu. Seria como sempre o primeiro telefonema do dia e depois dos parabéns você diria: " filha, é o pai "Ano passado eu cantei para o senhor e disse que agora o senhor era um homem "SEX" pelos seus 60 anos. O senhor continua esse homem SEX, meu amigo fiel, meu herói, meu apoio, minha luz na escuridão, meu calor em dias frios, vento que sopra no meu rosto, amor da minha vida por toda eternidade. Sei que o senhor ainda vive e onde quer que o senhor esteja, Feliz Aniversário meu pai. Esteja sempre comigo, pois eu estarei sempre contigo.
Mãe, obrigada pela vida, pelo amor e pela dedicaçãqo com o qual tem me presenteado todos os dias da minha vida. " Toda criança deve saber e não deve se esquecer, não deixar a mamãe sozinha, nem eu , nem você , nem nenhum de nós..."
Mãe, agora somos nós duas nessa celebração que é a vida e onde quer que ele esteja, com certeza celebrará conosco e um dia celebraremos juntos novamente e cantaremos... Muitos anos de vida!!! De vida Eterna!

terça-feira, 17 de março de 2009



Sorrir quando a dor te torturar...

Desculpem pela ausência, mas estava ausente no meu próprio eu.

Sou muito engraçada, as pessoas dizem isto. Mas acho que elas pensam que sou assim o tempo inteiro.

Um dia quando estava vestida de palhaço, uma senhora me disse, você é um palhaço maravilhoso, mas, de olhos tristes. Nunca mais esqueci isto. Acho que ela viu de verdade quem realmente sou. Por fora um turbilhão de alegrias e por dentro um mar de tristezas. Não sei o por que de ser assim, mas eu sou assim.

Sempre sorri, quando na verdade, queria chorar. Acho que a vida me fez assim, aprendi com meus pais essa façanha, pois eles sorriram sempre ao longo desta vida, mesmo quando os problemas pesavam demais sobre seus ombros. E hoje, quando penso em meu pai, tenho o olhar cheio de lágrimas, mas lembro dele com alegria. Afinal, o que é ser feliz. Agora mesmo pensei em uma música do Fagner que começa assim: " Quando penso em você, fecho os olhos de saudades..."

Saudades dos três patetas, da minha infância, do meu pai. Por isso estive ausente. Convivendo com a saudade. A saudade tem me acompanhado todos esses dias, as vezes me deixa derrubada no chão, as vezes me faz olhar o horizonte e apenas lembrar, lembrar..., as vezes ela me faz fugir pra um lugar distante, eu vou correndo pra esse lugar, pois sei que meu pai está lá, mas quando retorno dessa viagem, retorno chorando, por te deixado ele lá, nas minhas lembranças. Sei que as lembranças estão em meu interior. Como chegar ao meu interior? Meditando? Será?

Mas estas lembranças são coisas que ocorreram e não se atualizam. Queria saber como ele está hoje, se comeu e ficou com vontade de comer uma manga, se a barba cresceu ou se ele tirou porque está calor, se ele ainda está com aquela dor na perna, se conseguiu encontrar as peças pra Rural dele...

Por que as lembranças são fatos ocorridos e não fatos presentes? Por isso volto das lembranças sempre chorando.

Bem, a Cláudia que todo mundo conhece, é desbocada, falo de sexo até com a avó, brinca de rolar no chão com os sobrinhos, ama os cachorros, prefere comer no quilo ao invés do restaurante granfino, é palhaça, chora quando tem que chorar e agora está chorando constantemente.

Acho que é assim, os três patetas choram, os trapalhões choram, casseta e planeta choram, Tiririca chora , seu Fernando chorou e eu choro por ele.

Até quando? Até o dia em que vier o motivo pelo qual ele sempre me fez sorrir.

O dia em que ele voltar a existir pra eu novamente.